Como as queimadas reduziram a irradiação solar e impactaram a geração de energia solar no Brasil
As queimadas, cada vez mais intensas, impactaram diretamente a geração de energia solar no Brasil desde agosto desse ano. A alta concentração de partículas na atmosfera, causada pela fumaça, resultou em uma queda de cerca de 20% na irradiação solar em diversas regiões, especialmente no Norte, Centro-Oeste e Sudeste do país. Esse fenômeno prejudicou a produção de energia solar em uma época já marcada pela escassez de chuvas e altas temperaturas.
A fumaça das queimadas carrega partículas que formam uma barreira no céu, dificultando a passagem dos raios solares até os painéis fotovoltaicos. Essas partículas, conhecidas como aerossóis, reduzem a Profundidade Óptica do Aerossol (AOD), o que representa uma "cortina" que bloqueia a irradiação solar. Ou seja, quanto maior o nível de AOD, menor é a quantidade de luz solar que chega ao solo. Em agosto, a AOD no sul da Amazônia, Acre e Rondônia atingiu uma média de 1.2 — um valor extremamente alto que afeta a produção de energia.
A queda na irradiação solar foi significativa para os produtores de energia solar. Em condições normais, Rondônia e Acre têm uma média de 5,5 a 6 kWh/m²/dia de radiação solar. No entanto, com a alta concentração de aerossóis, esse valor caiu para uma faixa de 4 a 5 kWh/m²/dia. Ou seja, a produção de energia solar foi 20% menor, prejudicando o abastecimento e a economia gerada pela fonte solar.
Na MW Solar, entendemos a importância de soluções eficientes para otimizar a produção de energia solar, mesmo em condições climáticas desfavoráveis. Trabalhamos com tecnologia de ponta para maximizar o desempenho dos sistemas fotovoltaicos e reduzir os impactos ambientais no consumo de energia. Por isso, trouxemos algumas estratégias para você utilizar em sua geração fotovoltaica.
As condições climáticas extremas devem continuar a afetar a irradiação solar em determinadas épocas do ano, principalmente se os responsáveis por esses crimes não forem devidamente penalizados pelos seus atos até então cometidos, as queimadas e demais problemas climáticos persistirão.
De qualquer forma, é fundamental que o setor de energia solar se prepare para esses cenários com tecnologias e práticas que garantam a resiliência dos sistemas solares.
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